| PSICOLOGIA CLÍNICA
Especialidade clínica que avalia, diagnostica e intervém nas doenças mentais, alterações comportamentais, cognitivas e emocionais, elaborando planos de tratamento cientificamente validados, que devem ser ajustados em função da compreensão clínica de cada pessoa ou situação.
De forma clara e objetiva, estamos perante um ramo da psicologia que versa sobre as condições que possam causar mal-estar ou sofrimento às pessoas, que é muito utilizado na resolução de problemas mentais/psicológicos/emocionais que tenham origem em esquemas / pensamentos mentais disfuncionais. Estamos assim perante o subdomínio da psicologia que se destina a investigar e a intervir no campo da saúde mental.
A terminologia “Psicologia Clínica” é utilizada, pela primeira vez, em 1907, com Lightner Witmer, que o definiu como “o estudo dos indivíduos, por observação ou experiência, com a intenção de promover uma mudança”. Esta especialidade tem, assim, como finalidade a avaliação, o diagnóstico e o tratamento das doenças mentais. Mais recentemente, o campo da psicologia clínica tem sido alargado à promoção da saúde mental, prevenção da psicopatologia e redução de situações de risco.
Sendo importante referirmos que no âmbito da avaliação, o psicólogo clínico tem à sua disposição um conjunto de metodologias que devem ser cuidadosamente selecionadas e adaptadas a cada caso específico, sendo ão bons exemplos dessas metodologias: os Testes Psicológicos Padronizados, a Entrevista Clínica e a Observação.
No âmbito da terapêutica, a especialidade acompanha, essencialmente, situações de disfunção comportamental, emocional e cognitiva.
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Atualmente, as problemáticas mais prevalentes nos consultórios de Psicologia Clínica são:
1) ao nível da população pediátrica: Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, as Perturbações de Ansiedade e as Perturbações de Comportamento.
2) ao nível da população adulta: Perturbações de Ansiedade e Perturbações Depressivas.
Assim, depois de estabelecido o diagnóstico, deve passar-se à fase de elaboração de um plano de intervenção, de acordo com as competências e dificuldades encontradas em cada sujeito, tendo sempre em consideração que existem diferentes modelos teóricos que sustentam uma intervenção psicológica. De entre elas, pode citar-se a abordagem psicanalista, a cognitivo-comportamental, a humanista e a sistémica, estando as técnicas e os métodos vinculados a essas abordagens. O modelo cognitivo-comportamental obteve uma significativa validação empírica, correspondendo, em muitos casos, a uma excelente opção, dada a sua eficácia e duração breve.
A intervenção em Psicologia Clínica abrange atividades de Terapia individual, Terapia de Casal, Terapia Familiar e/ou grupal, atendendo um público que vai desde a infância à terceira idade.
Nota – as consultas de Psicologia Clínica, podem ser realizadas individualmente e/ou em casal, dependendo das especificidades do problema e das características do casal